O número é resultado do trabalho conjunto entre unidades das polícias Civil e Militar.
A Polícia Civil do Piauí (PC-PI), por meio da Delegacia Seccional de Picos, torna público um número importante: 91 dias sem registros de homicídios no município. Além disso, no primeiro semestre de 2025, a cidade registrou uma redução de 44,44% no número de homicídios, saindo de nove casos em 2024 para cinco casos neste ano.
Para a delegada-titular da unidade policial, Francineide Fontes, os resultados positivos são fruto de um esforço conjunto das forças de segurança pública. “A redução dos índices de violência em Picos é fruto do trabalho integrado entre a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada no Combate às Facções Criminosas, Homicídios e Tráfico de Drogas – DFHT e a Diretoria de Inteligência da PCPI, e a Polícia Militar (4°BPM e 3° Companhia do BEPI). A colaboração entre os órgãos tem sido essencial para aumentar a eficiência das operações, otimizar a troca de informações e intensificar o patrulhamento nas áreas mais vulneráveis”, pontuou.
A Seccional de Picos, em conjunto com a Polícia Militar na região e a DFHT da cidade, têm intensificado as ações de repressão ao crime organizado e monitoramento das áreas mais críticas da cidade, o que resulta em um ambiente mais seguro para os cidadãos.
O mês de junho deste ano também manteve uma tendência de queda
No Piauí, o número de roubos de veículos no primeiro semestre de 2025 apresentou uma queda em comparação aos anos anteriores, registrando o menor índice para o período em três anos. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgou, nesta quinta-feira (3), que foram contabilizadas 1.559 ocorrências nos seis primeiros meses deste ano, representando uma redução de 31,74% em relação ao mesmo período de 2022, que teve 2.272 registros.
Em comparação ao primeiro semestre de 2024, a diminuição é de 9,73%, pois o mesmo período do ano anterior registrou um total de 1.727 roubos de veículos no Piauí. Além disso, junho deste ano também manteve uma tendência de queda, com 224 ocorrências, o menor número para o mês desde 2022, que teve 330 casos, representando uma diminuição de 32,32%.
Para o superintendente de Operações Integradas da SSP, delegado Matheus Zanatta, esses resultados mostram, mais uma vez, a eficiência do trabalho integrado das forças de segurança do Piauí. “Conseguimos reduzir em quase 10% o número de roubos em relação ao ano passado e atingimos o menor índice dos últimos três anos, com uma queda superior a 31% em comparação a 2022. Esses números são fruto de operações constantes, monitoramento inteligente e da presença ativa das nossas equipes nas ruas”, apontou.
Outro dado destacado no relatório da SSP refere-se à recuperação de veículos, apontando que os seis primeiros meses de 2025 mantiveram-se em um patamar próximo aos anos anteriores. Ao todo, 1.999 automóveis foram recuperados. Em junho de 2025, foi registrado um aumento de 5,36% nas recuperações no estado, com 295 veículos, quando comparado ao mesmo mês de 2022, que teve 280 veículos recuperados.
Segundo o delegado Marcelo Dias, coordenador do Departamento de Roubo e Furto de Veículos (DRFV) da Polícia Civil do Piauí (PC-PI), a divisão tem intensificado as operações para reduzir esse tipo de crime. “Já cumprimos efetivamente mais de 170 mandados de prisão e de apreensão de menores. O resultado dessa atuação foi a redução do número de roubos de veículos de 9,73% em relação ao ano anterior. Além disso, mantemos a continuidade da devolução de veículos aos proprietários, chegando a 1.999 recuperados somente no primeiro semestre de 2025”, destacou.
Restituição de veículos recuperados
O governador Rafael Fonteles e o secretário da Segurança Pública, Chico Lucas, devolveram, no dia 26 de junho, no Parque Potycabana, 42 veículos, entre carros e motocicletas, roubados e furtados, aos seus proprietários. Com isso, já são quase 300 veículos recuperados em um ano e meio por meio das Operações Rastreados, coordenada pela SSP, e Hircus, desenvolvida em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), com apoio da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) e da Polícia Civil do Piauí (PC-PI).
Foto: Gabriel Paulino
Durante a entrega, o secretário Chico Lucas explicou que a ação contra roubos de veículos será intensificada nas oficinas, já que muitos automóveis roubados passam por desmonte e têm suas peças vendidas ilegalmente. “Mais de 200 oficinas serão mapeadas, e qualquer peça comercializada sem procedência sofrerá penalidades”, comentou o gestor.
O sistema chega ao Brasil para prevenir eventos relevantes que possam colocar em risco a segurança das pessoas.
O Piauí participou, neste sábado (14), do teste do Defesa Civil Alerta, o sistema que chega ao Brasil para prevenir eventos relevantes que possam colocar em risco a segurança das pessoas. Às 16h10, uma mensagem de texto, acompanhada de sinal sonoro e vibração, chegou aos celulares de milhares de piauienses, validando a experiência de comunicação através de todas as operadoras.
A mensagem de texto chegou ao celular na forma de pop up, se sobrepondo a todos os aplicativos, dizendo: “Demonstração do novo sistema de alerta de emergência no Nordeste”. A vibração e o som duraram 10 segundos e viraram notificação no aparelho.
Foto: Francisco Gilásio
A experiência bem sucedida deve confirmar o início definitivo da ferramenta ainda neste mês. “O Defesa Civil Alerta foi muito bem sucedido aqui no estado do Piauí. Então, agora é ficar atento que, a partir do dia 18 (de junho), o alerta que a população receberá vai ser real”, anunciou Lidiane Sousa, coordenadora do Centro de Gerenciamento de Desastres da Defesa Civil Nacional.
Foto: Ascom Sedec
O alerta pode ser acionado em casos de desastres naturais, como enchentes, enxurradas, deslizamentos e vendavais. A tecnologia Cell Broadcast foi testada, simultaneamente, em quatro cidades do Estado — Teresina, Picos, Esperantina e Uruçuí.
Foto: Francisco Gilásio
O procedimento foi acompanhado por representantes da Agência Nacional de Telecomunicações(Anatel) e da Defesa Civil Nacional. Na capital Teresina, o grupo se reuniu numa área movimentada de um shopping para monitorar não só a recepção da mensagem, mas a reação do público.
“Você imagina nós estarmos diante de uma situação de uma grande enchente e a gente tem o poder de avisar centenas, milhares de pessoas simultaneamente para estar mais atenta para a chegada das águas, para proteger seu patrimônio, para proteger a sua integridade física. Então é uma ferramenta extremamente importante”, explicou Werton Costa, diretor de prevenção e mitigação da Secretaria da Defesa Civil (Sedec).
Foto: Francisco Gilásio
Com a implantação do sistema, o Piauí reforça seu compromisso com a ampliação do acesso à informação em situações emergenciais, contribuindo para a prevenção e a minimização dos impactos causados por desastres naturais.
O sistema já opera com sucesso nos estados do Sul e Sudeste do Brasil. Diferente do sistema anterior, que exigia cadastro prévio para o envio de mensagens via SMS, o novo modelo utiliza a tecnologia cell broadcast, que permite o envio automático de alertas a todos os celulares conectados nas redes 4G e 5G nas áreas de risco.
Foto: Francisco Gilásio
A Defesa Civil do Estado recomenda que os piauienses mantenham seus celulares atualizados e conectados às redes móveis para receberem os alertas automaticamente, fortalecendo a capacidade de resposta da comunidade em momentos críticos.
No total, houve um aumento de 80,40% em relação a janeiro do ano passado, quando foram registrados 2,673 novos negócios no Piauí.
O mês de janeiro trouxe resultados expressivos para o ambiente empresarial piauiense. O estado registrou 4.822 novas empresas abertas, atingindo um recorde e se tornando o mês com o maior número de aberturas na história, conforme dados da Junta Comercial do Estado do Piauí (Jucepi).
Segundo a presidente da Jucepi, Alzenir Porto, os números refletem a imagem positiva que o estado vem conquistando entre investidores externos, além da segurança que os empresários sentem ao investir na região. “Houve um crescimento considerável entre as empresas como resultante do trabalho que o governador Rafael Fonteles tem feito de levar o nome do Piauí, mostrando para o investidor que o estado é um lugar para se investir, até porque aqui é um celeiro de investimentos. Os investidores estão descobrindo o potencial imenso do nosso estado”, explica a gestora.
Em 2024, a Jucepi alcançou o marco de Junta Comercial mais rápida do Brasil, com um tempo médio de registro de 45 minutos. O impacto dessa agilidade pode ser observado no crescimento expressivo das empresas. Apenas em janeiro de 2025, foram abertas 1.115 empresas pelo Portal Gov.PI Empresas, além de outras 3.667 formalizadas pelo Portal do Empreendedor.
No total, houve um aumento de 80,40% em relação a janeiro do ano passado, quando foram registrados 2.673 novos negócios no Piauí. Ainda de acordo com Alzenir Porto, um exemplo desse crescimento é a instalação de grandes redes de supermercados na capital, impulsionada pelo aquecimento da demanda de consumo. “Estamos vendo hoje grandes redes vindo para cá e sempre lotadas”, comenta a presidente da Jucepi.
O ambiente modernizado para o registro de empresas tem sido essencial para esse resultado. Exemplo disso é o eficiente serviço da Jucepi, que hoje é 100% digital, eliminando a necessidade do documento físico. Também foi ampliado a informatização com os municípios do estado, facilitando processos de abertura, baixa e alteração de empresas.
Houve avanço ainda no deferimento automático de livros societários. A medida transformou um processo historicamente lento e burocrático em uma operação ágil e eficiente. Antes, a autenticação de livros levava até um mês, mas agora é feita em minutos, desde que o documento esteja dentro dos padrões exigidos pelo sistema.
Ainda nesse processo de modernização, na gestão do governador Rafael Fonteles, o estado ampliou de 300, para 908 atividades econômicas de baixo risco, isto é, que não estão sujeitas ao licenciamento prévio dos órgãos estaduais. Na prática, isso significa que o empreendedor pode iniciar suas atividades imediatamente após obter o registro da empresa na Junta Comercial do Piauí e a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), processos que são realizados simultaneamente por meio do sistema Gov.Pi Empresas.
Medidas preventivas visam minimizar impactos causados pelas fortes chuvas no município.
O 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar do Piauí, com suporte de militares da corporação de Teresina, tem auxiliado nas ações humanitárias e vistorias realizadas na cidade de Picos que foi afetada por fortes chuvas que atingiram a região e causaram alagamentos.
O efetivo do CBMEPI foi empregado em diversas ações de resgate de cunho preventivo, e de apoio à população do município de Picos, em conjunto com órgãos como Defesa Civil, Polícia Militar, Polícia Civil e Exército Brasileiro.
Em um balanço divulgado pelo comando do 4º grupamento, desde a madrugada do dia 14/01 até às 19h30 dessa segunda-feira (20), o CBMEPI realizou as seguintes ações:
• Pessoas retiradas das áreas de inundação (resgates de perigo iminente): 34 • Resgate e captura de animais domésticos e silvestres: 7 • Vistorias em áreas de risco: 16 • Ações preventivas de ajuda humanitária (realização de mudanças ou suporte no transporte de doações): 4
De acordo com o capitão Allison Rangel, comandante do 4º grupamento do Corpo de Bombeiros Militar, as ações de ajuda humanitária acontecem mediante demanda da Defesa Civil e da assistência social do município, em casos como o da mudança de populares que estão se deslocando para outras áreas e precisam de ajuda no transporte de móveis ou outros pertences, e no auxílio do transporte da arrecadação de alimentos para os pontos de coleta no município.
Além disso, vistorias em locais que representam algum tipo de perigo iminente para a comunidade também estão sendo vistoriados pelos bombeiros. “Com os níveis das águas já baixos, estamos sendo solicitados por populares, que pedem para fazermos uma averiguação da residência, por medo de desabamento. Então, nosso protocolo é fazer uma análise inicial das estruturas, e se necessário, encaminhar a situação daquele imóvel para a Defesa Civil e Assistência Social, e orientar a população de como procurar um alojamento seguro”, explicou o comandante do 4º grupamento, capitão Allison Rangel.
O Corpo de Bombeiros Militar reforça que a população evite entrar em áreas de risco, e em caso de emergências na cidade de Picos, acione:
193 ou (86) 99429-7268 – Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí 199 ou (89) 99450 6787 – Defesa Civil do Piauí 190 – Polícia Militar
O programa de investimento Pro Piauí, que foi coordenado pelo governador Rafael Fonteles (PT) quando ele ainda era secretário de Fazenda do Piauí, foi lançado em nova versão nesta segunda-feira (17), no Palácio de Karnak, e com metas ousadas de investimentos públicos para atração de investimentos do setor privado.
O chefe do Executivo explicou que a base do Pro Piauí 10 e do Pro Piauí 100 é apresentar aos empresários o planejamento do governo para desenvolvimento. “Estamos mostrando para a sociedade piauiense o modelo que acreditamos, que é o investimento público alavancando o investimento privado. Vamos investir 10 bilhões e, por outro lado, vamos atrair R$ 100 bilhões e gerar os 80 mil empregos que firmamos o compromisso na campanha”, disse Fonteles.
Assis Fernandes / O Dia
Rafael Fonteles
Os dois programas terão foco em três eixos principais, o que contempla um total de 11 áreas:
Infraestrutura (com foco na mobilidade urbana, transportes e infraestrutura hídrica);
Desenvolvimento econômico (aporte de capital, desenvolvimento rural, turismo e transformação digital);
Transformação social (segurança e justiça, saúde, educação e desenvolvimento).
O governador comentou que os R$ 100 bilhões, aparentemente, podem parecer ousados. Contudo, ele explicou que os levantamentos da equipe da Secretaria de Planejamento e da Agência de Atração de Investimentos Estratégicos (Investe Piauí) estão dentro da realidade do estado.
Assis Fernandes / O Dia
O presidente da Investe Piauí, Victor Hugo Almeida, exemplificou com o caso do grupo empresarial Tomazini, que pretende instalar um frigorífico no Piauí. No entanto, a rede de abastecimento de energia da região necessita de um investimento público para concretizar o negócio.
“Vamos trazer o grupo concreto do grupo Tomazini, em Uruçuí. Há anos eles se instalaram no estado e já tem mais de 50 mil hectares de plantação de soja. O grupo tem a intenção de implantar um frigorífico de aves na região de Uruçuí, mas, para isso, faltava um investimento de R$ 100 milhões numa linha de transmissão de energia. Assim, R$ 100 milhões de investimento do estado vai resultar num investimento de R$ 2 bilhões. Nesse caso específico, é um efeito multiplicador de 20 vezes”, explicou Victor Hugo.
De acordo com a Polícia Civil, ele foi preso na última sexta-feira (15) em cumprimento de mandado de prisão preventiva, após a modelo registrar Boletim de Ocorrência na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam Sudeste), no ano de 2019, na cidade de Teresina. No B.O, a modelo relatou que estava recebendo ameaças e até mesmo xingamentos racistas.
Segundo o delegado Matheus Zanatta, gerente de Polícia Especializada, uma ação conjunta entre a Polícia Civil do Piauí e a Polícia Civil de Santa Catarina, identificou que o francês estava morando em Itajaí, no estado de Santa Catarina. Ele foi preso quando estava em um supermercado.
Foto: Reprodução/Instagram
A Polícia Civil informou que os crimes começaram quando a vítima morava na Hungria, e terminou o relacionamento com o francês. Ela retornou ao Brasil, e começou a sofrer ameaças e ataques nas redes sociais.
“Esse caso ficou muito conhecido em 2019 após uma modelo piauiense ter denunciado esse francês. Eles tinham um relacionamento amoroso, foram morar fora do Brasil e quando essa modelo terminou o relacionamento, ele não aceitava o término e começou a perseguir ela pelas redes sociais, insultando-a e praticando crime de injúria, difamação e também de stalking”, informou o delegado.
Ele explicou que após a prisão, será pedido o recambiamento de Malik para a cidade de Teresina, onde deve ser interrogado.
Como parte das mudanças, a nova CNH poderá ser disponibilizado tanto no formato digital, por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito.
O Departamento Estadual de Trânsito do Piauí (Detran-PI) começa a emitir, a partir de 1º de junho, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com identidade visual atualizada. A nova versão é uma determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) por meio da Resolução nº 886 e incorpora elementos gráficos contra fraudes e falsificações e passa a atender requisitos internacionais de identificação.
“O novo modelo da CNH, além de mais moderna, vai evitar fraudes já que traz novos itens de segurança em relação à anterior, além de contar agora com informações internacionais, sem alteração de custos para o usuário”, destacou o diretor geral do Detran-PI, Garcias Guedes.
Como parte das mudanças, a nova CNH poderá ser disponibilizada tanto no formato digital, por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito, quanto no tradicional, impresso, não sendo necessária a mudança imediata de versão por parte dos usuários, como explica o diretor de Habilitação do Detran, Ademar Silva.
“É importante destacar que a mudança para a nova CNH não precisa ser feita de imediato, a medida que o usuário tiver a necessidade de renovar ou tirar a segunda via da sua carteira, por exemplo, o modelo automaticamente será atualizado durante o processo”, explicou o diretor.
Vale destacar ainda que, mesmo com alteração no documento, as validades que passaram a vigorar no ano passado permanecerão sem alteração: dez anos para motoristas com idade inferior a 50 anos; cinco para cidadãos com 50 a 69 anos; e três para condutores com 70 anos ou mais.
O que vai mudar
Dentre as alterações previstas está o uso de tinta fluorescente (brilha no escuro) nas cores verde e amarelo. Itens visíveis apenas com luz ultravioleta e holograma na parte inferior do documento, dificultando falsificações.
A identificação das categorias terá equivalência internacional e, no verso, texto em português, inglês e espanhol facilitando a identificação dos condutores brasileiros em solo estrangeiro. No verso da CNH, além do QR Code o documento também terá um código de leitura internacional de dados.
A assinatura do usuário que antes ficava após a dobra, agora aparecerá logo abaixo da foto. Também será permitido o uso de nome social e filiação afetiva do condutor, se ele desejar inserir essas informações na carteira.
A categoria da CNH ficará visível na primeira coluna junto a imagem do tipo de veículo o qual o condutor está habilitado. No canto superior direito do documento terá uma indicação por meio da letra P, para condutores que possuírem apenas permissão para dirigir, e a letra D para CNHs definitivas.
O documento também terá um campo para indicar se o condutor exerce atividade remunerada e outro campo para anotação de possíveis restrições médicas.
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é um documento obrigatório para todas as pessoas que desejam dirigir em território nacional e também serve como documento individual de identificação em todo País.
Com relação aos requisitos internacionais, a nova CNH traz um código MRZ, o mesmo utilizado em passaportes, permitindo o embarque em terminais de autoatendimento.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou nesta quinta-feira o índice máximo de reajuste anual para os planos de saúde individuais e familiares. O aumento poderá ser de até 15,5%. A decisão foi tomada pela diretoria por quatro votos a um.
Trata-se do maior reajuste anual já aprovado pela agência, criada em 2000. As operadoras dos planos de saúde poderão aplicar o índice em mensalidades cobradas entre maio de 2022 a abril de 2023. Mas a atualização dos valores só pode ser realizada a partir da data de aniversário de cada contrato. Caso o mês de aniversário do contrato seja maio, é possível a cobrança retroativa do reajuste.
A decisão não se aplica aos planos coletivos, sejam empresariais ou por adesão. Ela incide apenas nas mensalidades dos contratos individuais e familiares firmados a partir de janeiro de 1999. São aproximadamente 8 milhões de beneficiários, o que corresponde a 16,3% do mercado de saúde suplementar.
O aumento histórico ocorre um ano após a ANS ter aprovado pela primeira vez um reajuste negativo link 1 . Em 2021, as operadoras foram obrigadas a reduzir as mensalidades em pelo menos 8,19%, porque ficou constatada uma queda generalizada na demanda por serviços de saúde em meio ao isolamento social decorrente da pandemia da covid-19. No período, os planos registraram uma redução de custos.
“Já em 2021, tivemos uma gradativa retomada da utilização desses serviços. É também um ano influenciado por uma forte inflação em todo o país”, disse a gerente Econômico-financeira e Atuarial de Produtos da ANS, Daniele Rodrigues, ao apresentar os detalhes do cálculo do índice.
Em nota divulgada em seu portal eletrônico, a ANS sustenta que tanto o reajuste negativo de 2021 como o reajuste histórico deste ano possuem relação com os efeitos da pandemia da covid-19. “Não se pode analisar o percentual calculado para 2022 sem considerar o contexto e os movimentos atípicos no setor de planos de saúde nos últimos dois anos”, diz o texto.
A proposta de reajuste foi submetida ao Ministério da Economia no início do mês. A pasta emitiu nota técnica aprovando a aplicação da metodologia na segunda-feira (23). Segundo a ANS, a atual fórmula para cálculo do reajuste anual foi adotada em 2018. O cálculo é influenciado principalmente pela variação das despesas assistenciais do ano anterior. Também leva em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do país.
A variação das despesas assistenciais de 2021 foi de 20,35%. É o maior percentual da série histórica apresentada na reunião, com dados desde 2014. Em 2020, essa variação havia sido negativa em 9,2%. Os cálculos são realizados pela Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos da ANS.
Diferentes diretores avaliaram que a fórmula pré-definida garante transparência e previsibilidade para o reajuste. “É uma metodologia que reflete de forma muito clara a variação da despesa assistencial”, argumentou o diretor de Desenvolvimento Setorial, Maurício Nunes.
Para o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, a aplicação da metodologia protege o interesse público. “A agência regula e procura manter o setor em funcionamento”, disse.
Único voto divergente, a diretora de Fiscalização, Eliane Medeiros, elogiou os esforços da equipe em aplicar a metodologia em vigor, mas se posicionou contra o índice proposto.
A varíola humana e a varíola do macaco compartilham praticamente o mesmo nome, mas elas têm diferenças grandes.
A varíola é uma das doenças mais mortais que já existiu, e estudos sobre múmias egípcias sugerem que ela pode estar circulando entre nós há pelo menos 3 mil anos.
Só no século 20, calcula-se que a varíola matou cerca de 300 milhões de pessoas.
Felizmente, a varíola se tornou a primeira doença erradicada da história há mais de 40 anos, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) certificou seu fim em 1980, após uma bem-sucedida campanha de vacinação global.
Agora, a varíola dos macacos está causando o maior surto da doença já visto na Europa. Cientistas estão investigando o que está acontecendo.
No momento, as autoridades médicas afirmam que as chances de uma transmissão descontrolada são baixas e apontam que sua letalidade está longe daquela causada pela varíola humana.
Especialistas apontam que a varíola dos macacos é muito mais branda e menos contagiosa do que a versão humana da doença.
Mortalidade
Quão mortal é a varíola dos macacos?
Essa é a principal pergunta que muitos se fazem ao ouvir falar de uma doença desconhecida. Especialmente se ela compartilha o nome com uma das mais mortíferas da história.
A varíola humana tinha duas versões: varíola maior e varíola menor. A maior era a mais mortífera — com mortalidade em 30% dos casos de infecção. A menor causava doenças mais leves e raramente levava à morte.
Algo parecido acontece com a varíola dos macacos, embora com taxas de mortalidade mais baixas. Existem duas versões: da África Ocidental e da África Central.
Transmissão
Ao contrário do coronavírus ou até mesmo da varíola humana, em que o patógeno é altamente transmissível, a varíola dos macacos é menos contagiosa.
É um vírus que transmite muito bem entre animais, mas quando ele passa de animal para humano, ele não tem alta capacidade de transmissão”, diz Lorenzo Morales.
As autoridades médicas observam que ainda não há muita informação sobre as possíveis rotas de transmissão entre humanos nos surtos atuais.
Até onde se sabe agora, o vírus é transmitido principalmente por meio de contatos próximos e trocas de fluidos corporais. Muitos dos casos na Europa parecem estar ligados à transmissão sexual.
Mas todas as vias possíveis estão sendo estudadas, como a transmissão indireta por meio de objetos contaminados e até aerossóis.
Raúl Rivas explica que esta varíola dos macacos é um vírus bastante estável e que varia muito pouco. Mas Morales diz que “se trata de um patógeno relativamente novo, que está se acostumando a viver entre nós, e que ainda não é especializado em se multiplicar e nos infectar”.
A varíola humana só podia ser transmitida entre humanos. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, não há evidências científicas de que a varíola possa ser transmitida por insetos ou outros animais.
A origem da varíola é desconhecida. No caso da varíola dos macacos, foi chamada assim porque foi descoberta em colônias de macacos mantidas para pesquisa em 1958.
Sintomas
Em ambas as doenças, o quadro clínico começa de forma semelhante, embora seja um pouco mais suave na varíola dos macacos.
“Como na maioria das infecções, elas começam com febre e também é comum ter desconforto corporal, fadiga, dores musculares e dor de garganta”, descreve Rivas.
Além disso, em ambas as doenças também se desenvolvem as inconfundíveis pústulas cutâneas (bolinhas na pele), que podem deixar cicatrizes visíveis na pele dos pacientes.
“Com o passar dos dias, a varíola do macaco costuma inchar os gânglios linfáticos, tanto cervicais, maxilares, axilares e na virilha. Isso não aconteceu com a varíola humana”, diz Rivas. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de 7 a 14 dias, mas pode variar entre 5 e 21 dias. No caso da varíola, a incubação pode durar entre 7 e 19 dias, embora a duração média tenha sido entre 10 e 14 dias.
Tratamento
A varíola foi erradicada graças a uma campanha histórica de vacinação que pôs fim a milhares de anos de mortes causadas pelo patógeno. Como o vírus da varíola do macaco tem relação com a varíola humana, a vacina contra a varíola também se mostrou eficaz para ambas as doenças. Nesse caso, as pessoas com mais de 55 anos que foram vacinadas contra a varíola humana antes de sua erradicação podem ter uma imunidade considerável contra a varíola dos macacos. Os tratamentos disponíveis são principalmente paliativos para os sintomas. Lorenzo Morales diz não haver tratamento específico para a doença. “Por se tratar de um patógeno que tem afetado principalmente a África e não os países desenvolvidos, não se investe o suficiente na busca de tratamentos”, diz ele.
No entanto, há uma diferença muito grande entre a varíola dos macacos e a que foi erradicada: o avanço da ciência e do conhecimento nos últimos anos.
Por centenas de anos, a varíola arrasou vidas sem que a humanidade entendesse o que estava acontecendo.
“Essa varíola dos macacos é uma doença que conhecemos bem. Talvez para o público em geral ela seja algo novo, mas ela foi descoberta em 1958. Também é bem estudada porque é muito parecida com a varíola humana”, diz Rivas.