O governador Rafael Fonteles realizou, nesta quarta-feira (13), no Palácio de Karnak, a maior promoção da história da polícia penal do Piauí. Foram promovidos 508 profissionais, durante solenidade que marcou os 40 anos da Secretaria de Estado de Justiça. Na ocasião, o governador ainda entregou à pasta sete viaturas.
“Estou muito feliz de participar dos 40 anos da Sejus num momento histórico, em que fizemos a maior promoção da história”, afirmou o governador, que destacou também a importância do Estado em garantir a ressocialização dos detentos. Para ele, a educação e o emprego ajudam a reintegrar essas pessoas à sociedade. “Determinei ao secretário de Justiça que todas as unidades penais do Piauí ofereçam estudo ou trabalho aos detentos, para que a gente consiga, em parte, a ressocialização deles”, disse Fonteles.
Promoção dos Policiais Penais da Secretaria de Justiça e entrega de viaturas (Fotos: Gabriel Paulino)
Ao entregar as viaturas, Rafael destacou que os veículos só puderam ser adquiridos graças à liberação de recursos do Fundo de Segurança Pública. “O ministro da Justiça, Flávio Dino, e o presidente Lula destravaram recursos do Fundo tanto para uso da Secretaria de Segurança e também da Secretaria de Justiça”, frisou o governador.
As viaturas tiveram um investimento de R$ 1.518.000,00 e são fruto de uma parceria entre o Governo do Estado e a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O secretário de Justiça, Carlos Augusto, afirmou que o Governo vai ampliar o número de vagas nas unidades penais do Piauí. Além de reforma em todos os presídios, será construída uma penitenciária no município de Buriti dos Lopes, próximo ao litoral do Piauí. “É importante a ampliação de vagas para toda a segurança pública, visto que as penas são cumpridas nas penitenciárias”, disse o secretário.
Atualmente, a Secretaria da Justiça custodia cerca de seis mil pessoas privadas de liberdade em 17 unidades penais. Além disso, desenvolve e executa programas de ressocialização dos presos e estratégias de ampliação de oferta de ensino em suas diversas modalidades, expandindo vagas de emprego por meio da implantação e ampliação de oficinas de trabalho, qualificação profissional e expansão de parcerias no âmbito do sistema prisional.
Ainda na solenidade, o governador entregou troféus a diversas personalidades e instituições do Piauí que contribuíram ou contribuem para o desenvolvimento do sistema penitenciário local.
Promoção dos Policiais Penais da Secretaria de Justiça e entrega de viaturas (Fotos: Gabriel Paulino)
Promoção dos Policiais Penais da Secretaria de Justiça e entrega de viaturas (Fotos: Gabriel Paulino)
Os 131 anos da Junta Comercial do Piauí (Jucepi) foram comemorados em solenidade, nessa quarta-feira (23), no Palácio de Karnak, com a presença do governador Rafael Fonteles. A cerimônia também contou com a participação de presidentes de Juntas Comerciais de 11 estados brasileiros, inclusive a atual presidente da Federação Nacional de Juntas Comerciais (Fenaju), Cilene Sabino. Os dirigentes participam, em Teresina, do Encontro Nacional de Presidentes das Juntas Comerciais.
Na oportunidade, foi entregue a Comenda Mérito do Registro Mercantil Nacional da Federação Nacional das Juntas Comerciais (Fenaju), que está na sua primeira edição, sendo entregue no Piauí, como parte das atividades do evento nacional. A medalha homenageia personalidades que tenham contribuído para a facilitação do registro mercantil, o desenvolvimento econômico e a melhoria do ambiente de negócios do país. O governador Rafael Fonteles foi um dos agraciados com a comenda.
A Jucepi, órgão responsável pela abertura/registro de empresas, passou por um processo de desburocratização que hoje coloca o Piauí como um dos estados menos burocráticos para investimentos no Brasil. Por meio da plataforma GOV.PI Empresas é possível licenciar um CNPJ em instantes. Isto levou o Estado a um destaque nacional, chamando a atenção de investidores.
O governador destacou a presença de empreendedores, que geram emprego e renda para o Piauí, além dos servidores que estão empenhados em fazer uma Jucepi ainda melhor. “Queremos homenagear todos aqueles que ajudam a melhorar o ambiente de negócios no Piauí e no Brasil. Estou muito contente de ver o trabalho da Alzenir Porto e toda a equipe integrada com as outras secretarias, facilitando a vida de quem quer empreender no Piauí. Respeitando a legislação, mas desburocratizando. O Piauí hoje é considerado um estado mais ágil para abertura e licenciamentos de novas empresas, com agilidade de registro”, afirma Rafael Fonteles.
Alzenir Porto, presidente da Jucepi, revela que em 131 anos muita coisa mudou, especialmente nos últimos anos. “Eu diria que a Jucepi andou 100 anos em cinco. Tivemos um crescimento incrível. A burocratização acabou. Hoje, somos uma Junta 100% digital com foco no cliente, que é o empresário que usa nosso serviço”, analisa a gestora.
Homenagens
Receberam a Comenda Mérito do Registro Mercantil Nacional da Federação Nacional das Juntas Comerciais as seguintes personalidades: Rafael Fonteles, governador do Piauí; Amanda Souto Mesquita, diretora do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei) do Ministério do Desenvolvimento Industrial, Comércio e Serviços; capitão de Fragata José Eduardo da Silva, capitão dos Portos do Piauí; Darlan Porto da Costa, advogado; Janete Ribeiro Vaz, vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo Sabin e conselheira do Grupo Mulheres do Brasil; João Claudino Fernandes Júnior, presidente do Grupo Claudino e Maria Alzenir Porto, presidente da Jucepi.
João Claudino Fernandes Júnior representou os homenageados e fez um discurso emocionante, lembrando do pai, o empresário João Claudino Fernandes, fundador do Armazém Paraíba. “Posso atestar a evolução que a Jucepi teve nos últimos anos, tendo à frente uma grande trabalhadora, a dra. Alzenir Porto. Ficamos muito felizes com a homenagem, em nome de toda a nossa equipe”, revela o empresário.
Janete Ribeiro Vaz, uma liderança nacional em empreendedorismo feminino, destaca que receber esta homenagem da Fenaju é uma grande alegria. Ela destaca o potencial piauiense de desenvolvimento. “Deu para perceber a evolução de todo o Piauí, que não é restrito apenas a Teresina. O Piauí mostra ao Brasil que é um local de crescimento para investir”, analisa a gestora.
A Jucepi também fez homenagens em âmbito estadual. Foram agraciados: Adriana de Almeida Paula da Graça, presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Piauí; André Luiz da Silva dos Santos, delegado regional da Receita Federal no Piauí; Antoniel de Sousa Silva, o Toninho da Caridade, presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM); Antônio José de Moraes Souza Filho, presidente da Federação das Indústrias do Piauí (Fiepi) e Dener Silva Miranda, empreendedor do ramo de startup.
Rafael Fonteles é o governador mais bem avaliado do Brasil, aponta pesquisa
O governador mais bem avaliado do Brasil. É assim que podemos chamar Rafael Fonteles após a divulgação de um levantamento de popularidade realizado pelo instituto Paraná Pesquisas entre março e junho de 2023.
Fonteles, que assumiu o Governo do Piauí no início de 2023, tornou-se o governador mais jovem do país, com 38 anos de idade e tem a sua gestão aprovada por 70,7% dos eleitores de Teresina (as pesquisas foram feitas somente nas capitais).
Rafael Fonteles, Governador do Piauí (Foto: Divulgação / Piauí)
Com o número, Rafael supera o governador do Paraná, Ratinho Jr (PSD), que até então era o governador mais aprovado do país, com 70,0%, segundo pesquisa feita em abril. Vale lembrar que a margem de erro dos levantamentos varia de 3,5 a 3,7 pontos percentuais para mais ou para menos, o que coloca os dois em empate técnico na primeira posição.
De acordo com o Paraná Pesquisas, 23,3% dos eleitores de Teresina desaprovam a gestão Rafael Fonteles, enquanto 6,0% não souberam ou não quiseram opinar. Quando questionados sobre como avaliam o governo, 53,5% o classificam como ótimo ou bom, 27,2% como regular e 17,0% como ruim ou péssimo – 2,2% não souberam ou não quiseram avaliar.
Aprovação de Governadores do Brasil em suas capitais (Reprodução / Paraná Pesquisas)
O governador Rafael Fonteles assinou a transmissão de cargo ao vice-governador Themístocles Filho na tarde desta segunda-feira (26), após reunião com todo o secretariado, no Centro de Convenções de Teresina (CCT). Fonteles vai cumprir cinco agendas na Itália, onde participará de reuniões com empresários, além de acompanhar Dom Juarez, arcebispo de Teresina, em rito católico.
Fonteles destaca que vai buscar oportunidades para o Piauí, com foco na busca pelo hidrogênio verde, solução energética mais econômica e salutar ao meio ambiente. “O motivo da viagem foi o convite de Dom Juarez, que vai receber a palha do Santo Padre, o Papa. Ele me convidou para estar presente, e vou prestigiar este momento tão importante para a fé católica dos piauienses. Terei também agendas com empresas da área de energia limpa”, revela.
Representando o Governo do Piauí, Rafael Fonteles vai cumprir agenda com representantes da ENEA e da Confederação Nacional da Indústria (Confindustria), além de agenda com Carlo Zorzoli, diretor Global de Desenvolvimento de Negócios da ENEL.
Rafael também terá agenda na FAO, braço da Organização das Nações Unidas (ONU) que trata da segurança alimentar, além de um encontro com membros da Embaixada Brasileira na Itália. De olho no Porto de Luís Correia, ainda está prevista uma agenda com empresários do porto da região italiana para selar parcerias.
Em busca do hidrogênio verde
O Governo do Piauí avança para investimentos em energia limpa, com foco no hidrogênio verde. A tecnologia é capaz de produzir aço a partir do ferro encontrado na região de Piripiri (PI). Com a execução do Porto de Luís Correia (PI), incluído como prioridade no Planejamento Plurianual (PPA) do Governo Federal, será possível construir uma cadeia de siderurgia no Norte do Piauí, permitindo mais emprego, renda e desenvolvimento.
Rafael Fonteles já percorreu a Espanha, Inglaterra, Alemanha e Suécia para buscar investidores com experiência no setor de siderurgia aplicado à energia limpa e escoamento por portos. Na Itália, este permanece sendo o foco da missão de trabalho.
Partido também homologou candidatura de nove deputados federais e 27 estaduais, e senador do partido.
O Partido dos Trabalhadores (PT) confirmou, na tarde deste sábado (23), a candidatura do ex-secretário estadual da Fazenda, Rafael Fonteles, ao governo do Piauí. O anúncio foi feito durante convenção partidária, na Zona Leste de Teresina.
foto divulgação PT-PI facebook
Rafael Tajra Fonteles tem como vice o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), o deputado estadual Themístocles Filho (MDB). Nas Eleições 2022, nove partidos (PT, PCdoB, PV, PSB, PSD, PROS, SDD, MDB e Agir) estão coligados.
Foto Assessoria – via faceboook
O evento também homologou a candidatura de nove deputados federais e 27 estaduais, e de Wellington Dias ao senado. Ainda não há a confirmação de quantos candidatos a coligação de nove partidos terá ao todo.
No início deste mês, representantes do PT, PCdoB e PV também formalizaram a federação partidária Brasil Esperança – as federações são novidade na disputa política deste ano: os partidos terão que atuar em conjunto durante toda a legislatura. É diferente da coligação, que estabelece aliança apenas durante o período eleitoral.
Sobre Rafael Fonteles
O candidato Rafael Fonteles tem 37 anos e é bacharel em matemática pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Iniciou a carreira como professor e tornou-se mestre em Economia Matemática pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), localizado no estado do Rio de Janeiro.
Ele chegou a ser premiado em Olimpíadas Internacionais de Química (2002), Física (2002) e Matemática (2004) nos países da Holanda, Indonésia e Macedônia.
Entre janeiro de 2015 e março de 2022, Rafael foi secretário estadual da Fazenda do Piauí e coordenador do PRO Piauí, programa de investimentos do governo estadual, que originou, por exemplo, o Programa Alfabetização de Jovens e Adultos (AJA).
Em abril de 2019, o candidato assumiu a presidência do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). Em 2021, foi reeleito e permaneceu até março deste ano.
Atualmente, Rafael também atua como consultor de investimentos. É casado com a médica Isabel Araújo e possui três filhos.
Após sete anos à frente do programa de PPPs no Piauí, Viviane decidiu entrar na política para ampliar os projetos de inclusão social
A primeira e única mulher do Piauí premiada pela ONU pela melhor Parceria Público-Privada do mundo, a Nova Ceasa, Viviane Moura (Solidariedade) foi o grande destaque da Convenção Estadual do Solidariedade, realizada neste sábado, 23, em Teresina. Isso por ser uma gestora com muitas obras sociais entregues aos piauienses e pela forma alegre e descontraída de fazer seus eventos.
Viviane fez um discurso cheio de entusiasmo e agitou os participantes do evento quando falou sobre os projetos que já realizou como técnica para o desenvolvimento do Piauí e que disse ter um plano de ação para fazer muito mais pelo Piauí na Câmara dos Deputados.
Ela tem 25 anos de experiência e entrega de obras importantes que ajudou o Governo do Piauí a solucionar problemas do povo. Viviane citou diversos projetos idealizados e executados por ela quando esteve a frente da Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc), dentre eles, o Águas de Teresina, Nova Ceasa, Piauí Conectado, Rodovia Transcerrados, Centro de Convenções de Teresina, Rodoviária de Teresina, Picos e Floriano, Piauí Center Modas, Hotel Serra da Capivara, Aeroporto de Parnaíba e Zoobotânico de Teresina que é hoje um importante espaço de lazer para os teresinenses.
A candidata a deputada federal homologada na convenção de ontem revelou ter um novo projeto para o Estado do Piauí, que é lutar para que mais mulheres ocupem espaços na política e nos espaços de decisões e de poder. Viviane é autora do projeto social Empreendendo Vidas que ajuda as mulheres empreendedoras, principalmente as que enfrentaram dificuldades para vender seus produtos na pandemia.
Na sexta-feira, 22, na pré-convenção, Viviane Moura e Rafael Fonteles foram recebidos por uma multidão na Zona Sul de Teresina em evento com mais de 2 mil pessoas.
Viviane contou que sempre teve sonhos de um Piauí melhor e ajudou a eleger muita gente boa como a deputada Francisca Trindade e Wellington Dias, participando dos movimentos sociais e políticos como militante. Ela disse que foi para o Solidariedade porque neste partido encontrou a condição de efetivamente estar em uma chapa competitiva e é muito grata ao presidente do Solidariedade, deputado estadual Evaldo Gomes, por ter formado um time em oito meses e esse time pode fazer muito mais pelos piauienses.
O presidente do Solidariedade, deputado Evaldo Gomes, afirmou que Viviane Moura é uma candidata a deputada federal guerreira e valorosa. Ele frisou que o Solidariedade não tem medo de enfrentar obstáculos.
“Esse time vai fazer a diferença. Todos nós candidatos do Solidariedade temos o mesmo nível e vamos lutar até o último minuto para elegermos nossos deputados estaduais e federais”, conta Evaldo. Ele falou ainda da importância de eleger Rafael Fonteles governador, Wellington Dias senador e Lula presidente, acrescentando que o Time do Povo, liderado por Lula, é a esperança para a população ter mais emprego e moradia. “Vamos eleger Lula para governar para os pobres, para os que mais precisam”, ressaltou o presidente do Solidariedade.
Nas convenções partidárias, o candidato ao senado pelo PT, Wellington Dias, declarou que o Piauí vai seguir acelerado no desenvolvimento quando Rafael Fonteles for eleito governador. Ele destacou que o compromisso do “Time do Povo” é de realizar sonhos. Já Rafael afirmou que sem dúvida nenhuma o Piauí é outro e seu compromisso é fazer um governo melhor do que já foi feito. “Sinto que tenho condições de dar ao povo contribuição maior do que ja dei”, afirma Rafael.
Viviane vem se destacando por inovar na organização de seus eventos na pré-campanha em Teresina e cidades do interior, valorizando a alegria e a descontração. É uma candidata a deputada federal já homologada na convenção, prometendo uma campanha diferente e motivadora para as mulheres que apostam em uma melhor representação no Congresso Nacional.
O ex-presidente Lula participou, neste sábado (7), em São Paulo, do lançamento do movimento Vamos Juntos pelo Brasil, que une partidos políticos e movimentos sociais em favor da retomada da democracia e da reconstrução do Brasil. Ele disse que o Brasil precisa de calma e paz para trabalhar e retomar as políticas de desenvolvimento econômico e social.
Lula levou o discurso por escrito, embora tenha improvisado algum momento, e enfatizou pontos que visam unir todos brasileiros pela democracia e pelo retorno da esperança. Foi praticamente a leitura de uma Carta-proposta para os Brasileiros, apontando todos os pontos e setores.(Veja o discurso embaixo)
Geraldo Alckmin não esteve no evento, mas participou por meio de vídeo pelo fato de ter testado positivo para Covid-19. Brincando ele, indicou para os brasileiros a receita de Chuchu com Lula. É que Alckmin tem o apelido de Picolé de Chuchu, sendo um momento de descontração.
O evento foi marcado também pela participação de artistas e pelas declarações de amor da noiva de Lula, a Janja, que apresentou o vídeo “Sem Medo de Ser Feliz”, resgatando momentos emocionantes da campanha presidencial de 1989. Lula, ao discursar, fez um parêntese para dizer que está apaixonado, anunciando o o seu casamento neste mês de maio.
Do Piauí, estiveram no lançamento do movimento em São Paulo, a governadora Regina Sousa, e o ex-governador Wellington Dias.
Janja, a noiva de Lula, cantou e dançou ao som do vídeo “Sem Medo de Ser Feliz”. Ela foi uma das estrelas da festa de lançamento do movimento Vamos Juntos Pelo Brasil, a pré-campanha.
Lula se dirigiu para a ex-presidente Dilma, que estava entre os demais convidados, ressaltando que ela não será ministra, como as pessoas vêm perguntando, por ser tão grandiosa que não cabe num ministério, mas que vai acompanhá-lo em todos os momentos de sua administração sendo eleito presidente da República.
Leia abaixo a íntegra do discurso de Lula, que defendeu um país verdadeiramente soberano, que cuide em especial do bem-estar de sua população.
Veja na íntegra o discurso de Lula:
Quero começar falando da mais importante lição que aprendi em 50 anos de vida pública, oito dos quais presidindo este país: Governar deve ser um ato de amor.
A principal virtude que um bom governante precisa ter é a capacidade de viver em sintonia com as aspirações e os sentimentos das pessoas, especialmente das que mais precisam.
É se alegrar com cada conquista, com cada melhora na qualidade de vida do povo que ele governa.
É compartilhar a felicidade da família que, graças ao Minha Casa, Minha Vida, toma pela primeira vez nas mãos a chave da tão sonhada casa própria, depois de uma vida inteira morando de aluguel em condições precárias.
É se emocionar com aquela mãe que viveu anos e anos à luz de lamparina, e com a chegada do Luz para Todos pode finalmente contemplar a serenidade do seu filho dormindo à noite.
É se alegrar com a avó que quando jovem era obrigada a partir um único lápis em dois pedaços para dar aos filhos. E que depois, com o Bolsa Família, pode comprar material escolar completo para a neta, até mesmo um estojo com lápis de todas as cores.
É comemorar junto com os filhos dos trabalhadores que se tornaram doutores, graças ao ProUni, ao FIES e à política de cotas na universidade pública.https://www.youtube.com/embed/1hjV9MR8aIs?start=7541&feature=oembed
Mas não basta ao bom governante sentir como se fossem suas as conquistas do povo sofrido.
Para governar bem, ele precisa ter também a sensibilidade de sofrer com cada injustiça, cada tragédia individual e coletiva, cada morte que poderia ser evitada.
Infelizmente, nem todo governante é capaz de entender, sentir e respeitar a dor alheia.
Não é digno desse título o governante incapaz de verter uma única lágrima diante de seres humanos revirando caminhões de lixo em busca de comida, ou dos mais de 660 mil brasileiros e brasileiras mortos pela Covid.
Pode até se dizer cristão, mas não tem amor ao próximo.
Em 2003, quando tomei posse como presidente da República, eu disse que se, ao final do meu mandato, todos os brasileiros tivessem pelo menos a possibilidade de tomar café da manhã, almoçar e jantar, eu teria cumprido a missão da minha vida.
Travamos contra a fome a maior de todas as batalhas, e vencemos. Mas hoje sei que preciso cumprir novamente a mesma missão.
Tudo o que fizemos e o povo brasileiro conquistou está sendo destruído pelo atual governo. O Brasil voltou ao Mapa da Fome da ONU, de onde havíamos saído em 2014, pela primeira vez na história.
É terrível, mas não vamos desistir, nem eu nem o nosso povo. Quem tem uma causa jamais pode desistir da luta.
A causa pela qual lutamos é o que nos mantém vivos, é o que renova nossas forças e nos rejuvenesce.
Sem uma causa, a vida perde o sentido.
Eu e todos nós que estamos juntos nessa hora, temos uma causa: restaurar a soberania do Brasil e do povo brasileiro.
Meus amigos e minhas amigas.
O artigo primeiro da nossa Constituição enumera os fundamentos do Estado Democrático de Direito. E o primeiro fundamento é justamente a soberania.
No entanto, a nossa soberania e a nossa democracia vêm sendo constantemente atacadas pela política irresponsável e criminosa do atual governo.
Ameaçam, desmontam, sucateiam, colocam à venda nossas empresas mais estratégicas, nosso petróleo, nossos bancos públicos, nosso meio ambiente.
Entregam de mão beijada todo esse extraordinário patrimônio que não pertence a eles, e sim ao povo brasileiro.
Destroem políticas públicas que mudaram a vida de milhões de brasileiros, e que eram admiradas e adotadas pelo mundo afora.
É mais do que urgente restaurar a soberania do Brasil. Mas defender a soberania não se resume à importantíssima missão de resguardar nossas fronteiras terrestres e marítimas e nosso espaço aéreo.
É também defender nossas riquezas minerais, nossas florestas, nossos rios, nossos mares, nossa biodiversidade.
E é, antes de tudo, garantir a soberania do povo brasileiro e os direitos de uma democracia plena.
É defender o direito à alimentação de qualidade, o bom emprego, o salário justo, os direitos trabalhistas, o acesso à saúde e à educação.
Defender nossa soberania é também recuperar a política altiva e ativa que elevou o Brasil à condição de protagonista no cenário internacional.
O Brasil era um país soberano, respeitado no mundo inteiro, que falava de igual para igual com os países mais ricos e poderosos.
E que ao mesmo tempo contribuía para o desenvolvimento dos países pobres, por meio de cooperação, investimento e transferência de tecnologia. Foi o que nós fizemos na América Latina e também na África.
Defender a nossa soberania é defender a integração da América do Sul, da América Latina e do Caribe. É fortalecer novamente o Mercosul, a UnaSul, a Celac e os BRICS.
É estabelecer livremente as parcerias que forem melhores para o país, sem submissão a quem quer que seja. É lutar por uma nova governança global.
O Brasil é grande demais para ser relegado a esse triste papel de pária do mundo, por conta da submissão, do negacionismo, da truculência e das agressões a nossos mais importantes parceiros comerciais, causando enormes prejuízos econômicos ao país.
Meus amigos e minhas amigas.
Defender nossa soberania é defender a Petrobras, que vem sendo desmantelada dia após dia.
Colocaram à venda as reservas do Pré-Sal, entregaram a BR Distribuidora e os gasodutos, interromperam a construção de algumas refinarias e privatizaram outras.
O resultado desse desmonte é que somos autossuficientes em petróleo, mas pagamos por uma das gasolinas mais caras do mundo, cotada em dólar, enquanto os brasileiros recebem os seus salários em real.
O óleo diesel também não para de subir, sacrificando os caminhoneiros e fazendo disparar os preços dos alimentos.
O botijão de gás chega a custar 150 reais, comprometendo o orçamento doméstico da maioria das famílias brasileiras.
Nós precisamos fazer com que a Petrobras volte a ser uma grande empresa nacional, uma das maiores do mundo.
Colocá-la de novo a serviço do povo brasileiro e não dos grandes acionistas estrangeiros. Fazer outra vez do Pré-Sal o nosso passaporte para o futuro, financiando a saúde, a educação e a ciência.
Defender a nossa soberania é defender também a Eletrobrás daqueles que querem o Brasil eternamente submisso.
A Eletrobrás é a maior empresa de geração de energia da América Latina, responsável por quase 40% da energia consumida no Brasil.
Foi construída ao longo de décadas, com o suor e a inteligência de gerações de brasileiros. Mas o atual governo faz de tudo para entregá-la a toque de caixa e a preço de banana.
O resultado de mais esse crime de lesa-pátria seria a perda da nossa soberania energética.
Perder a Eletrobrás é perder Chesf, Furnas, Eletronorte e Eletrosul, entre outras empresas essenciais para o desenvolvimento do país.
É perder também parte da soberania sobre alguns dos nossos principais rios, como o rio Paraná e o São Francisco
É dizer adeus a programas como o Luz para Todos, responsável por trazer para o século 21 cerca de 16 milhões de brasileiros que antes viviam na escuridão.
É aumentar ainda mais a conta de luz, que hoje já pesa não apenas no bolso do trabalhador, mas também no orçamento da classe média.
Defender nossa soberania é defender os bancos públicos. O Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNDES, o BNB e o Basa foram criados para fomentar o desenvolvimento do país.
Para garantir o crédito barato a quem quer produzir e gerar empregos.
Para financiar as obras de saneamento e a construção de apartamentos e casas para a população de baixa renda e a classe média.
Para apoiar a agricultura familiar e os pequenos e médios produtores rurais. Porque nenhum país será soberano se não cuidar de quem produz 70% dos alimentos que chegam à nossa mesa.
Defender a nossa soberania é defender as universidades e as instituições de apoio à ciência e à tecnologia dos ataques do atual governo.
Porque um país que não produz conhecimento, que persegue seus professores e pesquisadores, que corta bolsas de pesquisa e reduz os investimentos em ciência e tecnologia está condenado ao atraso.
Nos nossos governos, nós mais que triplicamos os recursos direcionados para o CNPq, a Capes e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Eles saltaram de R$ 4 bilhões e 500 milhões em 2002, para R$ 13 bilhões e 970 milhões em 2015.
Já com o atual governo, esses investimentos recuaram para R$ 4 bilhões e 400 milhões, valor menor que aquele de 20 anos atrás.
Defender a soberania do Brasil é investir na infraestrutura capaz de transformar o país e a vida de seu povo, aumentar a produtividade da economia e criar as bases para o progresso e o futuro.
Mas o atual governo não cuida da infraestrutura que este país precisa.
Paralisaram obras importante que estavam em andamento. Tentam se apropriar de outras que receberam praticamente concluídas.
É o caso da Transposição do São Francisco, uma obra sonhada desde os tempos do império, que nós tornamos realidade para que 12 milhões de brasileiros tivessem finalmente água jorrando de suas torneiras.
Nossos governos não só planejaram e conceberam a transposição, como fizeram 88% das obras. Mas eles tentam enganar o povo dizendo que foram eles que construíram tudo.
Defender a nossa soberania é defender a Amazônia da política de devastação posta em prática pelo atual governo
Nos nossos governos, reduzimos em 80% o desmatamento da Amazônia, contribuindo para diminuir a emissão dos gases de efeito estufa que provocam o aquecimento global.
Mas os cuidados com o meio ambiente vão além da defesa da Amazônia e dos outros biomas.
É preciso voltar a investir em saneamento básico, como fizemos nos nossos governos.
Acabar com o esgoto a céu aberto e cuidar da destinação do lixo e das pessoas que vivem da coleta de materiais recicláveis.
Cuidar do meio ambiente é, antes de tudo, cuidar das pessoas. É buscar a convivência pacífica entre o desenvolvimento econômico e o respeito à flora, à fauna e aos seres humanos.
A transição para um novo modelo de desenvolvimento sustentável é um desafio planetário.
Também nesse sentido, temos muito a aprender com os povos indígenas, guardiões ancestrais do meio-ambiente.
Defender a nossa soberania é garantir a posse de suas terras aos povos indígenas, que estavam aqui milhares de anos antes da chegada dos portugueses, e que foram capazes de cuidar delas melhor do que ninguém.
E que agora estão vendo seus territórios invadidos ilegalmente por garimpeiros, grileiros e madeireiros.
O resultado desse crime continuado, que acontece com a conivência do atual governo, vai além da destruição de florestas e rios.
Compromete também a sobrevivência física dos povos indígenas, e não poupa sequer as crianças.
E é dever do Estado garantir a segurança e o bem-estar de todos os seus cidadãos e cidadãs, que merecem – e devem – ser tratados com respeito.
Nunca um governo como este que aí está estimulou tanto o preconceito, a discriminação e a violência.
Nenhum país será soberano enquanto mulheres continuarem a ser assassinadas pelo fato de serem mulheres.
Enquanto pessoas continuarem a ser espancadas e mortas por conta de sua orientação sexual.
Enquanto não forem combatidos com rigor o extermínio da juventude negra e o racismo estrutural que fere, mata e nega direitos e oportunidades.
Minhas amigas e meus amigos.
Somos o terceiro maior produtor mundial de alimentos. Somos o maior produtor de proteína animal do mundo.
Produzimos comida em quantidade mais do que suficiente para garantir alimentação de qualidade para todos. No entanto, a fome voltou ao nosso país.
Não haverá soberania enquanto 116 milhões de brasileiros sofrerem algum tipo de insegurança alimentar.
Enquanto 19 milhões de homens, mulheres e crianças forem dormir todas as noites com fome, sem saber se terão um pedaço de pão para comer no dia seguinte.
Não haverá soberania enquanto dezenas de milhões de trabalhadores continuarem submetidos ao desemprego, à precarização e ao desalento.
Nós fomos capazes de gerar mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada e todos os direitos garantidos.
Enquanto eles destruíram direitos trabalhistas e geraram mais desemprego.
É preciso avançar numa legislação que garanta os direitos dos trabalhadores.
Que estimule a negociação em bases civilizadas e justas entre patrões e empregados.
Que contribua para criar melhores empregos, e faça girar a roda da economia.
Não é possível que o reajuste da maioria das categorias profissionais fique abaixo da inflação, ao contrário do que acontecia em nossos governos.
Não é possível que o salário mínimo continue perdendo poder de compra ano após ano. Nos nossos governos ele subiu 74% acima da inflação, aumentando o consumo e aquecendo a economia.
Se os trabalhadores não têm dinheiro para comprar, os empresários não tem para quem vender. Isso leva ao que assistimos hoje: o fechamento de fábricas em São Paulo, na Bahia, na Zona Franca de Manaus e outras regiões, e multinacionais deixando o Brasil.
Precisamos também criar um ambiente fértil ao empreendedorismo, para que possam florescer o talento e a criatividade do povo brasileiro.
Este país precisa voltar a criar oportunidades, para que as pessoas possam viver bem, melhorar de vida e tornar seus sonhos realidade.
Hoje vivemos uma situação desoladora. Um país cujo maior desejo de sua juventude é ir embora para o exterior em busca de oportunidades não será jamais soberano.
Precisamos voltar a investir em educação de qualidade, da creche ao pós-doutorado.
Não haverá soberania enquanto a educação continuar a ser tratada como gasto desnecessário, e não como investimento essencial para fazer do Brasil um país desenvolvido e independente.
Nos nossos governos, triplicamos os investimentos em educação, que saltaram de R$ 49 bilhões de reais em 2002 para R$ 151 bilhões em 2015.
Mas o atual governo vem reduzindo os investimentos a cada ano. O resultado é que o orçamento do MEC para 2022 é o menor dos últimos dez anos.
Assim como a educação, também a saúde tem sido tratada com descaso pelo atual governo.
Hoje faltam investimentos, profissionais de saúde e medicamentos. Sobram doenças e mortes que poderiam ser evitadas.
Não fossem o SUS e os corajosos trabalhadores e trabalhadoras da saúde, a irresponsabilidade do atual governo nessa pandemia teria custado ainda mais vidas.
Um dos maiores orgulhos dos nossos governos foi cuidar com muito carinho da saúde do povo brasileiro.
Criamos o Samu, o Farmácia Popular, as UPAs 24 horas. Fizemos o Mais Médicos, e levamos profissionais da saúde às periferias das grandes cidades e às regiões mais remotas do Brasil.
Nós praticamente dobramos o orçamento da saúde, que passou de R$ 64 bilhões e 800 milhões em 2003 para R$ 120 bilhões e 400 milhões em 2015.
Nenhum país será soberano se o seu povo não tiver acesso a saúde, educação, emprego, segurança e alimentação de qualidade. Mas a cultura também precisa ser tratada como um bem de primeira necessidade.
Não haverá soberania enquanto o atual governo continuar tratando a cultura e os artistas como inimigos a serem abatidos, e não como geradora de riqueza para o país e um dos maiores patrimônios do povo brasileiro.
Nós precisamos de música, cinema, teatro, dança e artes plásticas. Precisamos de livros em vez de armas.
A arte preenche nossa existência. Ela é ao mesmo tempo capaz de retratar e reinventar a realidade. A vida como ela é, e como ela poderia ser.
Sem a arte, a vida fica mais dura, perde um dos seus maiores encantos.
Meus amigos e minhas amigas.
Durante nossos governos, promovemos uma revolução democrática e pacífica neste país. O Brasil cresceu, e cresceu para todos.
Combinamos crescimento econômico com inclusão social. O Brasil se tornou a sexta maior economia do planeta, e, ao mesmo tempo, referência mundial no combate à extrema pobreza e à fome.
Deixamos de ser o eterno país do futuro, para construirmos nosso futuro no dia a dia, em tempo real.
Mas o atual governo fez o Brasil despencar para a 12ª posição do ranking das maiores economias. E a qualidade de vida também caiu de forma assustadora, e não apenas para os mais necessitados.
Os trabalhadores e a classe média também foram atingidos em cheio pelo aumento descontrolado da gasolina, dos alimentos, dos planos de saúde e das mensalidades escolares, entre tantos outros custos que não param de subir.
Viver ficou muito mais caro.
Neste primeiro trimestre de 2022, a renda familiar dos brasileiros desabou para o menor nível dos últimos dez anos. O resultado é que 77,7% das famílias estão endividadas.
E o mais triste é que grande parte dessas famílias estão se endividando não para pagar a viagem de férias com os filhos, ou a reforma da casa própria, ou a compra de uma televisão nova.
Elas estão se endividando para comer.
Ou seja: o Brasil voltou a um passado sombrio que havíamos superado.
É para conduzir o Brasil de volta para o futuro, nos trilhos da soberania, do desenvolvimento, da justiça e da inclusão social, da democracia e do respeito ao meio ambiente, que precisamos voltar a governar este país.
O grave momento que o país atravessa, um dos mais graves da nossa história, nos obriga a superar eventuais divergências para construirmos juntos uma via alternativa à incompetência e ao autoritarismo que nos governam.
Nunca me esqueço das palavras do saudoso Paulo Freire, o maior educador brasileiro de todos os tempos, uma das principais referências da pedagogia mundial, cujo centenário de nascimento comemoramos justamente em 2022.
Dizia o nosso querido Paulo Freire:
“É preciso unir os divergentes, para melhor enfrentar os antagônicos”.
Sim, queremos unir os democratas de todas as origens e matizes, das mais variadas trajetórias políticas, de todas as classes sociais e de todos os credos religiosos.
Para enfrentar e vencer a ameaça totalitária, o ódio, a violência, a discriminação, a exclusão que pesam sobre o nosso país.
Queremos construir um movimento cada vez mais amplo de todos os partidos, organizações e pessoas de boa vontade que desejam a volta da paz e da concórdia ao nosso país.
Este é o sentido da união de forças progressistas e democráticas formada pelo PT, PC do B, PV, PSB, PSOL, Rede e Solidariedade.
Todos dispostos a trabalhar não apenas pela vitória em 2 de outubro, mas pela reconstrução e transformação do Brasil.
Tenho o orgulho de contar com o companheiro Geraldo Alckmin nessa nova jornada.
Alckmin foi governador enquanto eu era presidente. Somos de partidos diferentes, fomos adversários, mas também trabalhamos juntos e mantivemos o diálogo institucional e o respeito pela democracia.
Tive em Alckmin um adversário leal. E estou feliz por tê-lo agora na condição de aliado, um companheiro cuja lealdade sei que jamais faltará – nem a mim nem ao Brasil.
Minhas amigas e meus amigos.
Quando governamos o país, o diálogo foi a nossa marca registrada.
Criamos importantes mesas de negociação e conselhos de participação da sociedade civil junto a todos os ministérios.
Além disso, realizamos 74 conferências, em âmbito municipal, estadual e nacional, com participação de milhões de pessoas, para discutir os mais diferentes temas: saúde, educação, juventude, igualdade racial, direitos da mulher, comunicação e segurança pública, entre tantos outros.
Dessa extraordinária participação popular nasceram várias políticas públicas que mudaram o Brasil.
E agora precisamos de novo mudar o Brasil.
Para isso, em vez de promessas, apresento o imenso legado de nossos governos. Fizemos muito, mas tenho consciência que ainda é preciso, e é possível, fazer muito mais.
Precisamos colocar novamente o Brasil entre as maiores economias do mundo.
Reverter o acelerado processo de desindustrialização do país.
Criar um ambiente de estabilidade política, econômica e institucional que incentive os empresários a investirem outra vez no Brasil, com garantia de retorno seguro e justo, para eles e para o país.
Fui vítima de uma das maiores perseguições políticas e jurídicas da história deste país, fato reconhecido pela Suprema Corte Brasileira e pela Organização das Nações Unidas.
Mas não esperem de mim ressentimentos, mágoas ou desejos de vingança.
Primeiro, porque não nasci para ter ódio, nem mesmo daqueles que me odeiam.
Mas também porque a tarefa de restaurar a democracia e reconstruir o Brasil exigirá de cada um de nós um compromisso de tempo integral.
Não temos tempo a perder odiando quem quer que seja.
Não faremos jamais como o nosso adversário, que tenta mascarar a sua incompetência brigando o tempo todo com todo mundo, e mentindo sete vezes por dia. A verdade liberta, e o Brasil precisa de paz para progredir.
Meus amigos e minhas amigas.
Em setembro próximo, o Brasil completa 200 anos de Independência. Mas poucas vezes na história a nossa independência esteve tão ameaçada.
Felizmente, vamos comemorar o 7 de setembro a menos de um mês das eleições de 2 de outubro, quando o Brasil terá a oportunidade de reconquistar a sua soberania.
Quando o Brasil terá a oportunidade de decidir que país vai ser pelos próximos anos, e pelas próximas gerações.
O Brasil da democracia ou do autoritarismo? Da verdade ou das sete mentiras contadas por dia? Do conhecimento e da tolerância ou do obscurantismo e da violência? Da educação e da cultura ou dos revólveres e dos fuzis?
Um país que fortaleça e incentive a sua indústria ou assista parado à sua destruição? O exportador de bens de valor agregado ou o eterno exportador de matéria-prima?
O país do Estado de Bem-Estar Social ou do Estado Mínimo, que nega o mínimo à maioria da população?
O país que defende o seu meio-ambiente, ou o que abre a porteira e deixa passar a boiada?
O Brasil que garante saúde, educação e segurança para todos os brasileiros e brasileiras, ou somente para os mais ricos que podem pagar por elas?
Nunca foi tão fácil escolher. Nunca foi tão necessário fazer a escolha certa.
Mas é preciso dizer com toda clareza: para sair da crise, crescer e se desenvolver, o Brasil precisa voltar a ser um país normal, no mais alto sentido da palavra.
Não somos a terra do faroeste, onde cada um impõe a sua própria lei. Não!
Temos a lei maior – a Constituição – que rege a nossa existência coletiva, e ninguém, absolutamente ninguém, está acima dela, ninguém tem o direito de ignorá-la ou de afrontá-la.
A normalidade democrática está consagrada na Constituição. É ela que estabelece os direitos e obrigações de cada poder, de cada instituição, de cada um de nós.
É imperioso que cada um volte a tratar dos assuntos de sua competência. Sem exorbitar, sem extrapolar, sem interferir nas atribuições alheias.
Chega de ameaças, chega de suspeições absurdas, chega de chantagens verbais, chega de tensões artificiais.
O país precisa de calma e tranquilidade para trabalhar e vencer as dificuldades atuais. E decidirá livremente, no momento que a lei determina, quem deve governá-lo.
Nós queremos governar para trazer de volta o modelo de crescimento econômico com inclusão social que fez o Brasil progredir de modo acelerado e tirou 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza.
Queremos voltar para que ninguém nunca mais ouse desafiar a democracia. E para que o fascismo seja devolvido ao esgoto da história, de onde jamais deveria ter saído.
Nós temos um sonho. Somos movidos a esperança. E não há força maior que a esperança de um povo que sabe que pode voltar a ser feliz.
A esperança de um povo que sabe que pode voltar a comer bem, ter um bom emprego, salário digno e direitos trabalhistas. Que pode melhorar de vida e ver os filhos crescendo com saúde até chegar à universidade.
É preciso mais do que governar – é preciso cuidar. E nós vamos outra vez cuidar com muito carinho do Brasil e do povo brasileiro.
Mais do que um ato político, essa é uma conclamação. Aos homens e mulheres de todas as gerações, todas as classes, todas as religiões, todas as raças, todas as regiões do país. Para reconquistar a democracia e recuperar a soberania.
O pré-candidato Rafael Fonteles (PT) anunciou que realizará lançamentos regionais da própria pré-campanha. O primeiro deles vai ocorrer neste sábado (23) na cidade de Floriano e seguirá em demais cidades pólos do estado.
O lançamento oficial da pré-candidatura de Rafael Fonteles ocorreu no último dia 04 de abril em um grande ato no Atlantic City em Teresina.
“Queremos estar cada vez mais próximos da população do Piauí, então, realizaremos pré-candidaturas também em cidades pólo do interior do estado. Estaremos em Floriano neste sábado, estaremos em diálogo com a população com várias forças políticas locais, assim como fizemos em Teresina no dia 02 de abril de 22”, pontuou.
Plano de governo
Rafael Fonteles também confirmou que o pré-plano de governo, que está sendo elaborado pelo Partido dos Trabalhadores, será concluído até a primeira semana do mês de maio. Na data, o documento será apresentado aos demais partidos que integram a base petista, bem como para a população avaliar.
“É uma primeira versão que será colocada, pois vamos receber as contribuições dos outros partidos e a contribuição do cidadão nestes encontros temáticos que teremos com vários seguimentos da sociedade e também de forma espontânea através da internet. Essa primeira versão deve sair dentro de uma ou duas semanas ainda sob a ótica do Partidos do Trabalhadores”, destacou.
Rafael Fonteles revelou que a diretriz principal que tem passado para aqueles que estão contribuindo com a produção do documento é a de que quer um plano de governo objetivo e exequível, conforme as possibilidades orçamentárias da administração estadual.
“Tenho por obrigação de fazer um plano de governo exequível”
“A diretriz principal que temos colocado é que eu, como secretário de Fazenda que fui por sete anos, tenho por obrigação de fazer um plano de governo exequível, de acordo com as propostas e possibilidades do estado, certamente, será uma proposta objetiva e sintonizada com a população”, destacou.
O ex-secretário explicou que o plano de governo terá dois eixos principais – emprego e renda e qualificação do serviço público prestado – seguido de eixos transversais – meio ambiente, tecnologia, direitos humanos, participação popular e controle social.
Dentre um dos principais objetivos já colocados está a digitalização de serviços que são ofertados pelo governo do estado em ares como saúde, educação e nas finanças.
“Queremos implementar um governo digital, o máximo possível. A ideia é que de todas as áreas tenham um grande upgrade, uma grande evolução que serão feitas com organizações internacionais, com o foco em maior eficiência no atendimento para a população”, frisou.
A proposta tem como objetivo desenvolver um instrumento com capacidade de inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade
A governadora Regina Sousa reuniu-se, nesta quarta-feira (06), no Palácio de Karnak, com representantes da Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e da Piauí Fomento. Em pauta, o fortalecimento de políticas territoriais com inclusão de populações vulneráveis.
A proposta está sendo formulada pelas três instituições e tem como objetivo principal desenvolver um instrumento com capacidade de inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade. “Já existe um plano de política territorial no Piauí, mas a proposta a transforma em uma política mais consistente para envolver os pequenos e médios, com um projeto que possamos sentir o resultado em cada território de desenvolvimento. Já queremos deixar assinada essa parceria para que a questão das políticas territoriais sejam trabalhadas com mais força, como um elemento de desenvolvimento do Estado”, disse Regina Sousa.
Segundo o consultor do Pnud, Arilson Favareto, o projeto apresenta, no mínimo, duas importantes inovações nas políticas territoriais do Estado. “Esse trabalho está posicionado na continuidade de vários diálogos que vêm acontecendo e envolvendo o Pnud e a política territorial do Piauí, que é uma das mais consistentes do Brasil, hoje, e serve de inspiração para outros estados. Uma das inovações é a tentativa de integrar uma visão territorial dos instrumentos de planejamento em geral do Estado e a segunda é o fato de que essa política territorial busca coordenar ações de várias áreas do governo”, pontuou.
Ainda de acordo com Favareto, a ideia é dar um passo além, reforçando de forma significativa a geração da dimensão de renda e promoção de atividades econômicas que tenham, principalmente, a capacidade de incluir as populações mais vulneráveis dos campos e cidades. “Para isso estamos trabalhando na formatação de duas ideias. A primeira é construir um instrumento que permita financiar esse tipo de atividades econômicas que ampliem a renda e emprego dos mais vulneráveis e valorizem as empresas que incluam essas pessoas nos seus modelos de negócios. A segunda ideia é a possibilidade de envolver um conjunto de instituições que trabalham com produção de conhecimento, com assistência técnica e assessoria para aproximá-las das demandas dos territórios e populações mais vulneráveis”, explicou o consultor do Pnud.
A proposta é baseada na criação de mecanismos para que o Estado possa apoiar e financiar projetos inovadores nos territórios que promovam a inclusão produtiva e que permitam uma dinâmica econômica em cada um desses territórios, fortalecendo a geração de renda e de novos negócios. “Além disso temos um processo de reestruturação dos Conselhos de Desenvolvimento Territorial, que é a criação de um novo modelo de governança para os territórios que permitam a participação de todos os setores dinâmicos da sociedade e, nesse caso, teríamos a participação mais efetiva das empresas privadas, representantes dos comércios locais, além dos tradicionais representantes da agricultura familiar, das instituições de apoio, de pesquisa dos territórios, bem como as instituições de assistência técnica e de transferência de tecnologia”, afirmou a secretária do Planejamento, Rejane Tavares.
O governador Wellington Dias (PT) fez uma breve retrospectiva correspondente ao período de 20 anos e declarou que o Piauí é o estado que mais cresce no Brasil. O período citado é entre os primeiros anos do século XXI até o ano de 2022.
A afirmação feita pelo chefe do Executivo piauiense embasou a medição da Organização das Nações Unidas (ONU) referente ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Dias destacou que a expectativa de vida do piauiense era de 65 anos no triênio 2001, 2002, 2003 e agora chega a 75 anos.
A média de escolaridade segundo Wellington Dias, era de 5,5 anos na época. Hoje chega próximo à casa de 10 anos de escolaridade.
“O Piauí se coloca agora como o estado que mais cresce no Brasil desde de 2003”, disse citando que o estado tem o segundo maior crescimento econômico.
A renda familiar foi outro fator apontado. O governador disse que é a primeira que mais cresce no Brasil.
Em 2016 o Piauí tinha de ensino profissionalizante em todos os municípios da rede pública. Neste ano de 2022, o Ensino Superior da rede pública está nas 224 cidades do estado.
O Piauí tem a maior potência em rede de fibra óptica do Brasil, superando até mesmo o estado de São Paulo, segundo afirmou Wellington Dias.
De 2003 até neste ano são 5.200 quilômetros a mais de rodovias asfaltadas e segue na busca reconstruir a malha asfáltica.
A Saúde também foi destaque. O governador do Partido dos Trabalhadores ressaltou que houve crescimento em regiões de saúde saltando de 1 para 8.
A retrospectiva que Wellington Dias fez sobre o desenvolvimento do Piauí nos últimos 20 anos foi no último dia 07 de março, durante o evento de filiação entre PSD e MDB que reuniu deputados, senadores, prefeitos, o ex-ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, demais lideranças políticas do Piauí.